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quarta-feira, 19 de setembro de 2007


Gostava de admirar a lua e as estrelas desde criança. Também gostava de ver desenho em nuvens, e sua imaginação a levava para outras dimensões. Via desde “ursinhos” até “dragões e anjos”.
Um dia de férias numa fazenda, brincava perto de um morro, quando percebeu que lá em cima as lindas nuvens pareciam tocar o chão, e sem pensar, correu morro acima na certeza que quando chegasse ao topo finalmente poderia tocar as nuvens, e mais ainda, achava que elas seriam feito o algodão doce que o “homem” passava vendendo na rua de sua casa.
Ofegante a menina de cabelos avermelhados e sardas no rosto chegou ao topo, e constatou que não podia tocar as nuvens, elas eram muito altas. Com um ar de decepção deitou no chão e passou mais um bocado de tempo olhando para o céu! Achou que não tivesse conseguido alcançar as nuvens porque ainda era muito pequena, e com toda a inocência que só uma criança tem, pensou: “Um dia vou crescer”.
A menina virou mulher e até hoje continua admirando a lua, as estrelas e ainda brinca de ver desenho em nuvens. Ela também descobriu na lua uma companheira para os dias de solidão.
Fez dela confidente, já sorriu e já chorou com a lua. Ela serviu de inspiração para muitas de suas poesias, e foi sua mensageira quando desejou que um outro alguém a escutasse. Ficou um tempo sem conversar com a lua, apenas a admirava calada, porque não tinha mais o que falar! Sentia-se como uma borboleta sem asas, por isso não conseguia mais fechar os olhos e se imaginar voando em direção a lua para conversar.
Chegou a pensar que suas letrsa nunca mais se transformariam em versos, e sentiu medo...
Mas, numa terça-feira a noite, em que o céu parecia estar em festa, devido ao grande número de estrelas e ao centro dele a lua mais bonita que ela já vira em toda a sua vida, sentiu que algo podia mudar...
Sentou-se na varanda de sua casa, e ao som de Your Song de Elton John, olhou para o céu e voltou a conversar com a lua...
Agora ela estava pronta novamente...
Mulher borboleta, mulher de asas, pronta pra voar em busca de sonhos...

segunda-feira, 16 de julho de 2007



Cai a chuva, e da janela observo o céu...cinza! Mas ainda assim consigo vê-lo da forma como ando vendo a vida, minha vida; colorida!
Chuva fina, gotas de cristal transparentes, limpas como o que carrego dentro do meu coração...
Chuva me lembra bons momentos, chuva me leva a caminhos já percorridos, a caminhos que ainda pretendo percorrer...chuva me inebria, a chuva daqui da minha janela, é pura magia!
Chuva lembra café quentinho, abraço gostoso, infância, banho bem quente, guarda-chuva colorido, um bom filme romântico...Chuva me lembra amor!!!

quarta-feira, 11 de julho de 2007


Algumas vezes em nossas vidas, é necessário que voltemos alguns passos pra trás, para que depois, lá na frente andemos com mais firmeza!
Estou neste exato momento (re)pensando algumas situações da minha vida, voltando alguns passos pra descobrir onde foi exatamente que parei, ou onde me “deixaram”.
Mas não tenho pressa, afinal não luto mais contra o tempo, no Calendário da Alma (minha alma) eu vivo um dia de cada vez.
E se for necessário voltar mil passos pra trás, eu voltarei.
Porque carrego comigo a persistência e a certeza de que andarei muito mais que mil passos para frente, em busca dos frutos que tanto tenho esperado.

Por Alê Barros em 11/07/07

terça-feira, 3 de julho de 2007

Mundo novo


Tenho asas coloridas
Que me fazem voar no infinito
Me levam ao alto, e de lá
Contemplo o mundo que me espera
Sinto o cheiro das flores
Deixo que o vento bagunce meus cabelos
Que a chuva molhe meu corpo
E que o calor do Sol
Me aqueça depois...
Vôo de encontro aos sonhos
Sonhos que são como o arco-íris
Cheios de vida e de cores
Meu pote de ouro me espera
Nada mais pode me deter
Tem um mundo novo lá fora
Não dá pra ser amanhã
Estou indo, porque tem que ser agora!
Por Alê Barros em 26/06/07


sexta-feira, 29 de junho de 2007

Calendário da Alma

Não quero mais
Os tantos por quês
Os tantos quem sabe
Ou os muito talvez
No calendário da alma
(da minha alma)
Só quero viver
Um dia de cada vez...
Quero os dias mais claros
A beleza de todas as cores
Sonhos possíveis
E os desejos mais raros
O tempo na hora certa
O sorriso escancarado
E todas as portas
Da minha vida abertas...
No calendário da alma
(da minha alma)
Não quero mais espaço
Para a desilusão e a tristeza
Quero transformar tudo
Em variadas formas de beleza
Quero resgatar sentimentos perdidos
Me (re) descobrir
De onde parei
E viver um dia de cada vez
Ser e estar plena
Em todos os sentidos...

Por Alê Barros - 29/06/07